segunda-feira, 23 de abril de 2012

::: Toda Dieta começa na Segunda-Feira


Baixa autoestima reflete na balança e pode detonar sua dieta

Fonte: http://www.minhavida.com.br

A ligação entre autoestima e perda ou aumento do peso é estreita. Se a primeira estiver em baixa os reflexos serão sentidos no corpo. Há centenas "fórmulas mágicas" para enxugar os quilinhos a mais. São dietas de origem suspeita e que podem colocar a saúde em risco. No entanto, para perder peso de forma saudável, existem apenas três passos: praticar exercícios físicos com regularidade, manter uma dieta equilibrada e , principalmente, não descuidar da autoestima.

De acordo com o endocrinologista Julio César Santos, o último ítem é indispensável para emagrecer e não readquirir o peso novamente. É ele também que faz com que você sabote o regime ou crie disciplina para levar adiante a meta de afinar a silhueta. "Autoestima baixa significa, entre outras coisas, uma grande insegurança. Uma pessoa insegura dificilmente se sente motivada a desafios grandiosos. E perder peso é um grande desafio", analisa o endocrinologista.

Baixa autoestima reflete na balança e pode detonar sua dieta

Equilíbrio da mente reflete na balança
A autoestima em alta eleva a confiança e a determinação, dois fatores fundamentais para que uma dieta seja bem sucedida. "Emagrecer é um processo lento, assim como comer é prazeroso. As pessoas têm uma tendencia natural em descontar naquilo que comem os seus problemas e angústias. Esta combinação destrói qualquer regime", explica a psicóloga Ieda Cardoso. Segundo a profissional, pessoas com baixa autoestima encontram na alimentação uma válvula de escape.

Naturalmente e quase sem perceber, uma pessoa que sofre de baixa autoestima come além do que o corpo nescessita. Com isso, os pneuzinhos aparecem e, junto com eles, a frustração. "É um ciclo vicioso e difícil de ser quebrado. A pessoa se sente infeliz e desvalorizada, passa a comer mais e, quando tenta emagrecer e percebe a dificuldade de eliminar o peso, ela perde a confiança e abandona o plano de emagrecimento", complementa Julio César.

O desânimo provocado por uma baixa autoestima culmina, inevitavelmente, na dificuldade de acreditar em si mesmo. Sem confiança, os pensamentos negativos e autodestrutivos, como o "eu não consigo fazer nada direito", ganham espaço e o estímulo necessário para mudar hábitos e incorporar uma vida mais saudável fica praticamente inexistente.

Além de prejuízos estéticos, estar acima do peso pode desencadear problemas de saúde, principalmente os cardiovasculares. "A obesidade é um fator de risco para várias doenças e pode ser fatal", ressalta o endocrinologista.

De acordo com Ieda Cardoso, os sinais de baixa autoestima são fáceis de identificar. "Acreditar que é passado para trás o tempo inteiro ou se achar sempre vítima, duvidar de seu potencial para realizar tarefas, evitar se expressar e deixar de opinar sobre algo, ser dependente da opinião alheia, sempre enxergar o pior de todas as situações e ocultar a sua personalidade são alguns deles". Contornar esses traços com ajuda de tratamento psicológico, diz a profissional, é fundamental para dar espaço para aumentar o bem-estar. "Consequentemente, como num efeito dominó, quem aumenta autoestima consegue lidar melhor com desafios, inclusive o de emagrecer", diz a profissional.

O que fazer, então, com este ciclo vicioso de angústia? A receita, já aviso, não é nada mágica. Ela está em cuidar das nossas emoções e aprender a amar-se como somos hoje. O que, sem dúvida, é mais fácil falar do que fazer. No entanto, procurar qualidade de vida pode ser mais simples do que travar uma guerra com a balança. É muito mais fácil comer salada quando pensamos no bem que ela faz à nossa pele e sistema digestivo. É muito mais gostoso fazer exercício quando é uma aula de Yoga com as amigas, ou uma caminhada semanal com a sua mãe. É muito mais tranqüilo recusar aquele chocolate quando já nutrimos a nossa alma com uma boa gargalhada.


No final das contas, a aparência física é só uma parte de como nos sentimos em relação a nós mesmas. E é sempre bom lembrar que emagrecer bem, com saúde e durabilidade, tem a ver com cuidar de si e não com odiar o seu físico. Quando corremos atrás de coisas que nos proporcionam qualidade de vida, nos trazem orgulho de sermos quem somos, e quando cuidamos do nosso corpo como um templo (e não como um depósito de comida e ansiedades), é mais fácil encarar o espelho. E quem sabe a pergunta se torne: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais contente com a vida do que eu?”

PS: Emagrecer e se cuidar é necessário, porém, sem a ilusão de que vamos ter o corpo do Reynaldo Gianechinni ou a barriga do Chris Evans. Respeite seu tipo físico - sua descendência e arquétipo.

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